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Judoca Maria Portela luta no Grand Slam em Tel Aviv

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Emanuele Di Feliciantoni (IJF, Divulgação)
Atleta natural de Júlio de Castilhos, à direita, está próxima de garantir vaga nos Jogos de Tóquio

Começa nesta quinta-feira e vai até o próximo sábado o Grand Slam de Judô de Tel Aviv, em Israel. A competição vale pontos no ranking classificatório para as Olimpíadas de Tóquio e terá a presença de Maria Portela.

A judoca nascida em Júlio de Castilhos, radicada em Santa Maria e revelada pelo Projeto Mãos Dadas, representa a Sogipa, de Porto Alegre. Ela integra o grupo dos 15 atletas convocados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Maria Portela compete na categoria até 70kg.

- A minha classificação para a Olimpíada está bem encaminhada, tudo leva a crer que eu consiga confirmar a vaga - afirma a judoca.

O Grand Slam de Tel Aviv é a segunda etapa do calendário internacional da Federação Internacional de Judô em 2021. O Circuito Mundial tem outras quatro etapas de Grand Slam previstas: Tashkent, no Usbequistão, Antália, na Turquia, Tiblissi, na Geórgia, e Paris, na França. Ainda valendo classificação para os Jogos de Tóquio, serão realizados o Campeonato Pan-Americano e o Campeonato Mundial, em junho. A lista final dos judocas classificados para as Olimpíadas sai cerca de um mês antes da competição.

Os Jogos de Tóquio, originalmente marcadas para 2020, foram adiados devido à pandemia do coronavírus que assola o mundo e foram remarcados para este ano, no período de 23 de julho a 8 de agosto.

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Dúvidas sobre protocolos

A pouco mais de cinco meses da data prevista para a cerimônia de abertura da Olimpíada de Tóquio, os organizadores começaram a divulgar diretrizes sobre como realizar os Jogos durante a pandemia de Covid-19. Até então, o comitê de organização local e o COI (Comitê Olímpico Internacional) sustentavam que o evento, adiado de 2020 para 2021, acontecerá na nova data marcada, sem no entanto falar abertamente sobre protocolos sanitários, orientações e regras que os milhares de participantes precisarão cumprir no Japão.

Os chamados playbooks, guias divulgados nas últimas semanas com informações voltadas para atletas, oficiais de delegação e imprensa, são apenas o primeiro esboço.

De acordo com a judoca Maria Portela, as orientações quanto às normas a serem cumpridas na Olimpíada ainda não são de conhecimentos dos atletas.

- Ainda não fomos informados sobre os protocolos olímpicos. Nas competições classificatórias, estamos seguindo protocolos bem rígidos. Entre a saída, participação nos torneios e o retorno ao Brasil, são realizados pelo menos cinco testes para a Covid-19 - conta a judoca castilhense.

Ainda conforme Maria Portela é criada uma espécie de bolha nas competições até o momento e é permitido tirar máscaras somente na hora do aquecimento e das lutas.

Um dos pontos que exigirá muita atenção dos envolvidos no evento será a circulação restrita em Tóquio, com pouca margem para deixar o circuito entre hospedagem e locais de competição. Visitas a pontos turísticos, restaurantes e lojas serão vetados.

As preocupações vão desde orientar o preenchimento correto de um aplicativo de uso obrigatório para visitantes no Japão até montar um histórico detalhado sobre a saúde de cada atleta. Não só saber quem já teve Covid-19, mas quando e qual foi a resposta imunológica daquela pessoa ao vírus. (Com informações da Folhapress)

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